quinta-feira, 30 de agosto de 2012




Arte Abstrata Acidental...
Às vezes ainda sou perseguido pela minha mania de ser artista.
Bem no momento em que joguei a tinta na pia do banheiro, esta imagem se formou.
Cliquei  à tempo,  este lindo “trabalho” abstrato.

Daniel Morgado.















Lixo no chão? ...Vai entupir mesmo, e a culpa não é do governo...
Hábito destrutivo e vergonhoso que o brasileiro e outros “patriotas” têm de jogar lixo no chão.
Que dó do governo, que assim como não entende quase nada de dependência química, também estão com o foco totalmente equivocado em relação à prevenção de enchentes e outros transtornos causados pelo lixo urbano.
Proibir sacolinhas poderia até ser um paliativo, mas o núcleo do transtorno está em uma direção muito mais intrigante do que a que se pode suspeitar.
É claro que está na cara, tá no jeito, tá na postura.
Tá na alma do cidadão sem educação e sem respeito pelo próximo.
Se uma pessoa é capaz de jogar uma lata de cerveja para fora da janela do carro; como será que está sua escrivaninha de trabalho cheia de cateto de nariz colado por de baixo da mesma?
Se o cara que fuma, joga a bituca do cigarro onde bem entende; Quem tem coragem de comer um prato feito pelo mesmo cheio de fumaça e “partículas” de nicotina?
Claro, não somos perfeitos, mas para que possamos ajudar a evitar as enchentes, que logo – logo vão estar por aí, precisamos parar de jogar lixo no chão.
PRECISA HAVER UM DESPERTAR ESPIRITUAL – Ou seja, um click na alma; Passar a sentir que: Lugar de lixo é no lixo.
Enquanto não houver uma mudança de hábito, as enchentes nas avenidas não terão solução.
Enquanto não nos conscientizarmos, e deixar-mos de desrespeitar a cidade, as conseqüências serão cada vez piores e o governo, “coitado”... , nunca vai dar conta do recado.

Daniel Morgado.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


O Problema da Co - Dependência
Co-Dependência:
“A inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis.”
Pronto, agora você já têm uma idéia do que é a co- dependência.
O que você ainda pode não saber é que essa tal inabilidade de se relacionar com o outro de forma saudável e nutridora pode levar um relacionamento à loucura se não for reconhecido e “tratado”.
Controlar pode se tornar um vício emocional; A pessoa que é controladora compulsiva sofre tanto quanto aquele à que está se permitindo ser controlado.
A tendência nas relações de controle obsessivo é de que ambos, controlador e controlado não permitam que, nem um nem o outro “saia do lugar.”
Torna-se uma relação profundamente doentia, onde a necessidade de castração do controlador  e a carência de amor do controlado se fundem para formar o quadro patológico ( doentio) – aqui chamado: Co-Dependência.
Co-Dependência é a dependência do outro.
É uma forma de adicção desapercebida pela sociedade e pela família.
Se tornar adicto por outra pessoa é tão comum que chega a passar desapercebido no caminhar dos relacionamentos.
Pessoas que vivem o tipo do relacionamento co-dependente, só vão se dar conta dos efeitos destrutivos do controle sobre o outro , quando realmente notar que suas exigências já não estão mais sendo atendidas como um dia foi no começo desta mesma relação.
Essa tal forma de  - amor condicional – é a válvula que move um relacionamento co-dependente, onde o outro precisa se mover e corresponder de acordo com as minhas exigências  e necessidades emocionais.
O Co-dependente necessita ficar no outro. Necessita escolher pelo outro ou vice – versa.
Na maioria dos casos, quando a doença já está num grau acentuado, o co-dependente  passa a vivenciar os dois lados da doença; Já não vive, não decide e nem consegue mais fazer escolhas sem a concordância ou opinião alheia. Embora o lado mais popularmente conhecido da doença, o faz continuar cobrando dos outro essas mesmas necessidades de poder de decisão e fazer escolhas. (Eu quem decido o que você quer e o que você vai escolher.) - É quando os papéis passam à se inverter e se fundir intensamente ). Perpetuando assim a chamada: “Doença do controle”.
É comum você fazer uma pergunta à um filho de uma mãe controladora e antes que o jovem responda, ela já dá a resposta de imediato. Tolhendo assim o poder de  se expressar e interagir deste filho.
Nos lares co-dependentes, existe uma energia carregada – pesada, onde as opiniões, antes silenciadas, quando  expressadas, se tornam motivo para discórdias e controversas.
Pais e filhos perdem a capacidade de se relacionar, de conversar, de apenas discutir um tema de forma simples e coerente.
O desgaste nos lares co-dependente é tão nítido que a maioria dos membros de uma família doente já não têm mais paciência para parar e escutar quem está falando e o que está falando.
Bem, eu poderia ter começado o texto como a maioria  dos escritores começam: “Nos lares onde o uso do álcool e outras substâncias...”
Mas não; Optei aqui por passar a idéia de que a Co-dependência está em todos os lugares, onde existem pessoas que aprenderam a se relacionar de forma controladora e que necessitam ver o outro se mover e corresponder  de acordo com suas  exigências, necessidades emocionais e perspectivas fantasiosas.Ou então,  muitas das vezes, como eu já disse, podendo haver uma inversão dos papéis, onde a insegurança gerada pelo vício da relação faz com que o controlador também venha precisar do aval determinante do outro. ( cônjuge, amigo, empregado, patrão, filho..) Para que encontre coragem de decidir alguma coisa em sua vida.

Daniel Morgado - Conselheiro em Dependência Química